#06. sonhar é revolucionário. a possibilidade não é um luxo. hipernormalização. adultos infantilizados. quatro filmes em que as coisas fogem do controle.
Texto excelente, muita coisa pra pensar. Moro no mato, isolada e em uma bolha, não consigo ser otimista ou sonhar com o futuro - talvez minha idade, 63, tenha me levado a esse desânimo. Esses últimos anos, culminando com a pandemia e coisas pessoais, forem difíceis. E sou sortuda e privilegiada, moro bonito, com Wi-Fi, floresta, ar condicionado e cachorros e gatos. E meu tempo é meu. Mas pensar e mudar de ideia são a minha praia, aprender e mudar, pelo menos tentar mudar; até hoje não desisto disso. Obrigada pelo texto, põe um casaco, toma um chá.
Oi, Cla! Nossa, 'moro bonito' é uma expressão que vou pegar emprestada, amei :) É, eu também fico meio no paradoxo da bolha, de querer me refugiar na minha porque tá tudo muito difícil e saber que é preciso sair dela às vezes se a gente quiser algo maior e diferente. Mudar de ideia é tudo de bom, é uma riqueza, é inteligência. Eu que agradeço pelo comentário, viu. Boa sexta e chazinho pra vc também!
Luciana, bom dia! Fiquei tentando achar um e-mail para enviar, mas, não encontrei. Ainda estou me ambientando com o Substack. Enfim, gostaria de elogiar muito a sua news. Uma leitura densa, profunda, mas ao mesmo tempo leve e direta. <3 Fiquei feliz por ter assinado (nem sei como a encontrei. rs). Uma ótima sexta!
Oi, Ricardo! Brigaaaaaaada pela mensagem! Para mandar email, é só responder a news que chega certinho =) Cada news é essa mini emoção, 'será que o povo vai gostar ou vai me achar doida' (as coisas não se excluem ahahah). Ótima sexta pra vc também!
Oi, Luciana! Trabalhei contigo na Ambientes, te acompanhava vez em quando pelos recortes do instagram e vi agorinha a Gabi Dourado sugerindo a leitura dessa tua última news. Não posso dizer que foi exatamente uma surpresa porque, mesmo que de longe, sempre admirei tua escrita e visão de mundo. Um beijo grande e até a próxima semana, pois, óbvio, virei assinante.
Lu, não sei viver sem sonhar. É claro que está difícil e, talvez por isso, fico pensando se estou descolada da realidade quando ouso sonhar alguma coisa. Mas enfim... o que será de nós se não sonharmos? <3
Ai, Van, é cada vez mais difícil esse lance de sonhar, às vezes alguém tenta justificar chamando de 'projeto', mas não é esse o nome. E é principalmente isso que você disse, de parecer que a gente é descolada - parece não ter mais lugar nem momento apropriado pra isso, porque primeiro vêm as 'demandas'. Mas não daremos esse gostinho e seguiremos bem imaginativas SIM. Que a 'urgência' passe a ser o sonhar, um dia.
Que alegria receber sua newsletter nessa sexta pela manhã! Cheguei por indicação de alguém que já não lembro quem e suas reflexões estão reverberando aqui dentro. Tenho sentido demais essa impotência diante do caos que é o mundo, mas ao mesmo tempo penso que esse sentimento talvez venha mais da inércia, desse "não fazer nada já que nada vai mudar". Assim que estiver vacinada quero descobrir algum grupo ao qual me aliar e no qual me engajar, pois acho que é uma das formas de afastar um pouco esse sentimento. Pode ser que nada mude de fato, mas ao menos terei me mudado. Acho. Parabéns por sua escrita!
Oi, Ana! Que bom ler seu comentário, obrigada demais! :) Eu acho que isso que você falou é muito importante, é o que mais tento fazer - mudar por dentro, mudar o micro, mudar o que dá. Senão a gente paralisa, fica triste, desiste - e o mundo passa por cima da gente. Claro, não dá pra (re)agir o tempo todo porque estamos exaustas, mas é preciso ter algo que valha a pena. Então quando vi esse documentário deu esse estalo, não é só uma sensação individual, mas um projeto maior. Brigaaaaada de novo e volte sempre <3
Ahhh Lu, só melhora. Obrigada. Sua qualidade de sempre trazer reflexões necessárias com reconstrução histórica e muito humor e leveza. O capitalismo de vigilância tá aí né bb, dominando até o reino do sonhar. Mas se os robozinhos agora nos mandam ler newsletterss, que sejam textos como o seu. Y tu continua utilizando eles nesse contra-movimento. Cara, como meu lado violento se agita com os adultos que separam salsinha e cebola no Que Marravilha!.
Maryyy! O Que Marravilha ativa toda a violência em mim tb, tamo junta. A paciência do Claude de picar a cebola bem pequenininho pra não ser encontrada ahahaha. Muuuuito obrigada pelo seu comentário, sei nem como lidar, chego as vezes sem assunto na frente do computador e a coisa parece que brota, tá na conta do sobrenatural essa newsletter ahahaha. Mais sobrenatural e menos algoritmo kkkk
Obaaa! Que bom que gostou, brigada demais pela mensagem! Gente, acho super cringe (para usar um termo da moda) empresa e principalmente banco tentando ser descolado e nosso amigo. É tipo um tio deslocado querendo ser jovem. Acho total que eles tentam nos infantilizar com esses nomes, o correto no lugar de grana extra é DÍVIDA, eles precisam parar com isso. No final de semana vi na estrada umas sinalizações da concessionária que administra a rodovia, cheio de piscadela e chamando motorista de 'vc'. Super moderno só que não hahaha
Texto excelente, muita coisa pra pensar. Moro no mato, isolada e em uma bolha, não consigo ser otimista ou sonhar com o futuro - talvez minha idade, 63, tenha me levado a esse desânimo. Esses últimos anos, culminando com a pandemia e coisas pessoais, forem difíceis. E sou sortuda e privilegiada, moro bonito, com Wi-Fi, floresta, ar condicionado e cachorros e gatos. E meu tempo é meu. Mas pensar e mudar de ideia são a minha praia, aprender e mudar, pelo menos tentar mudar; até hoje não desisto disso. Obrigada pelo texto, põe um casaco, toma um chá.
Oi, Cla! Nossa, 'moro bonito' é uma expressão que vou pegar emprestada, amei :) É, eu também fico meio no paradoxo da bolha, de querer me refugiar na minha porque tá tudo muito difícil e saber que é preciso sair dela às vezes se a gente quiser algo maior e diferente. Mudar de ideia é tudo de bom, é uma riqueza, é inteligência. Eu que agradeço pelo comentário, viu. Boa sexta e chazinho pra vc também!
Luciana, bom dia! Fiquei tentando achar um e-mail para enviar, mas, não encontrei. Ainda estou me ambientando com o Substack. Enfim, gostaria de elogiar muito a sua news. Uma leitura densa, profunda, mas ao mesmo tempo leve e direta. <3 Fiquei feliz por ter assinado (nem sei como a encontrei. rs). Uma ótima sexta!
Oi, Ricardo! Brigaaaaaaada pela mensagem! Para mandar email, é só responder a news que chega certinho =) Cada news é essa mini emoção, 'será que o povo vai gostar ou vai me achar doida' (as coisas não se excluem ahahah). Ótima sexta pra vc também!
Oi, Luciana! Trabalhei contigo na Ambientes, te acompanhava vez em quando pelos recortes do instagram e vi agorinha a Gabi Dourado sugerindo a leitura dessa tua última news. Não posso dizer que foi exatamente uma surpresa porque, mesmo que de longe, sempre admirei tua escrita e visão de mundo. Um beijo grande e até a próxima semana, pois, óbvio, virei assinante.
Laraaaa, claro que me lembro de você, ave! Que reencontro maravilhoso, ainda mais via Gabi <3
Lindo receber sua mensagem, TODO UM FLASHBACK AQUI kkkk, um suuuuuper beijo e muito obrigada pela leitura das minhas maluquices
Lu, não sei viver sem sonhar. É claro que está difícil e, talvez por isso, fico pensando se estou descolada da realidade quando ouso sonhar alguma coisa. Mas enfim... o que será de nós se não sonharmos? <3
Ai, Van, é cada vez mais difícil esse lance de sonhar, às vezes alguém tenta justificar chamando de 'projeto', mas não é esse o nome. E é principalmente isso que você disse, de parecer que a gente é descolada - parece não ter mais lugar nem momento apropriado pra isso, porque primeiro vêm as 'demandas'. Mas não daremos esse gostinho e seguiremos bem imaginativas SIM. Que a 'urgência' passe a ser o sonhar, um dia.
Que alegria receber sua newsletter nessa sexta pela manhã! Cheguei por indicação de alguém que já não lembro quem e suas reflexões estão reverberando aqui dentro. Tenho sentido demais essa impotência diante do caos que é o mundo, mas ao mesmo tempo penso que esse sentimento talvez venha mais da inércia, desse "não fazer nada já que nada vai mudar". Assim que estiver vacinada quero descobrir algum grupo ao qual me aliar e no qual me engajar, pois acho que é uma das formas de afastar um pouco esse sentimento. Pode ser que nada mude de fato, mas ao menos terei me mudado. Acho. Parabéns por sua escrita!
Oi, Ana! Que bom ler seu comentário, obrigada demais! :) Eu acho que isso que você falou é muito importante, é o que mais tento fazer - mudar por dentro, mudar o micro, mudar o que dá. Senão a gente paralisa, fica triste, desiste - e o mundo passa por cima da gente. Claro, não dá pra (re)agir o tempo todo porque estamos exaustas, mas é preciso ter algo que valha a pena. Então quando vi esse documentário deu esse estalo, não é só uma sensação individual, mas um projeto maior. Brigaaaaada de novo e volte sempre <3
Ahhh Lu, só melhora. Obrigada. Sua qualidade de sempre trazer reflexões necessárias com reconstrução histórica e muito humor e leveza. O capitalismo de vigilância tá aí né bb, dominando até o reino do sonhar. Mas se os robozinhos agora nos mandam ler newsletterss, que sejam textos como o seu. Y tu continua utilizando eles nesse contra-movimento. Cara, como meu lado violento se agita com os adultos que separam salsinha e cebola no Que Marravilha!.
Maryyy! O Que Marravilha ativa toda a violência em mim tb, tamo junta. A paciência do Claude de picar a cebola bem pequenininho pra não ser encontrada ahahaha. Muuuuito obrigada pelo seu comentário, sei nem como lidar, chego as vezes sem assunto na frente do computador e a coisa parece que brota, tá na conta do sobrenatural essa newsletter ahahaha. Mais sobrenatural e menos algoritmo kkkk
Obaaa! Que bom que gostou, brigada demais pela mensagem! Gente, acho super cringe (para usar um termo da moda) empresa e principalmente banco tentando ser descolado e nosso amigo. É tipo um tio deslocado querendo ser jovem. Acho total que eles tentam nos infantilizar com esses nomes, o correto no lugar de grana extra é DÍVIDA, eles precisam parar com isso. No final de semana vi na estrada umas sinalizações da concessionária que administra a rodovia, cheio de piscadela e chamando motorista de 'vc'. Super moderno só que não hahaha