#83. longe de mim causar intriga, é sobre isso e tá tudo bem. uma ressalva de palmas. dica de um documentário ótimo: chocada, porém jamais perplexa - e vice-versa.
Nossa, eu faço muito disclaimer pra escrever, desde antes de ser modinha. Rsrsrs. O medo de ser mal interpretada, julgada etc era tão grande, que simplesmente desisti de tentar. Agora só escrevo textos na minha cabeça pras vozes que habitam lá tbm. Lol
O meu disclaimer favorito é o "com todo respeito, mas", a frase que sempre antecede uma declaração altamente desrespeitosa 😅 na minha cabeça é algo bem carioca, mas provavelmente é só o meu recorte sudestino, longe de mim generalizar sobre cariocas ou excluir o resto do Brasil desta tradição, etc
Meu disclaimer favorito e desnecessário é "eu sei que eu sou privilegiado, mas". Obviamente vc é privilegiado, eu estou vendo, por isso também acho desnecessário. Nem em podcast sem vídeo precisa de uma frase dessas pq quem faz poscast normalmente é privilegiado. Enfim e tá tudo bem
Meu disclaimer favorito sempre será "nada contra, tenho até amigos que são". Mas a realidade de pessoas que amam separar a obra do autor, como o técnico de futebol ou a própria jk rowling, só mostram que elas podem até achar ruim suas atitudes, mas não teve um impacto tão grande assim na sua vida para se incomodar. Adorei o texto!
Luci, ler você é como continuar a nossa conversa. (E os disclaimers óbvios: mas isso não invalida nossos almoços. Mas também isso não quer dizer que eu não goste dos seus textos - pelo contrário! Te acho incrível, mulher!). A minha sensação é que falta muita interpretação de texto... amei a edição!
Superpertinente, Lu! É um real paradoxo esse excesso de ponderações para debates que 3 segundos após terem começado já descambam pra senso comum com data de validade vencida salpicado de ofensas ao gosto do freguês.
cada vez que eu leio um texto que tem um bilhão de ressalvas vai me dando uma preguiçona enorme, igual aquela que sentimos quando uma pessoa vai dando voltas e mais voltas pra contar uma história.
acabei de ler um texto da mary gaitskill em que ela diz assim:
"(...) it’s harder to have gentle tolerance when a mass shooting seems to happen every time you turn around and/or you read/hear about rising rates of suicide in young people, particularly young men. It’s also harder to have tolerance when someone is presenting himself as the killer in the story or is sending you strange emails."
ela está falando no contexto da criação literária e acho que se relaciona bem com o que você apontou da convivência das ressalvas de palmas (amei??) de um lado e a prontidão para odiar do outro.
enfim, gostei de te ler mais uma vez. tá aqui a publicação dela, se quiser ver:
.disclaimers
Ruído na comunicação. Sabe quando conversando com alguém querido por mensagem tem que ter disclaimer e etc? Nosssa
Nossa, eu faço muito disclaimer pra escrever, desde antes de ser modinha. Rsrsrs. O medo de ser mal interpretada, julgada etc era tão grande, que simplesmente desisti de tentar. Agora só escrevo textos na minha cabeça pras vozes que habitam lá tbm. Lol
O meu disclaimer favorito é o "com todo respeito, mas", a frase que sempre antecede uma declaração altamente desrespeitosa 😅 na minha cabeça é algo bem carioca, mas provavelmente é só o meu recorte sudestino, longe de mim generalizar sobre cariocas ou excluir o resto do Brasil desta tradição, etc
Meu disclaimer favorito e desnecessário é "eu sei que eu sou privilegiado, mas". Obviamente vc é privilegiado, eu estou vendo, por isso também acho desnecessário. Nem em podcast sem vídeo precisa de uma frase dessas pq quem faz poscast normalmente é privilegiado. Enfim e tá tudo bem
Que pauta mais pertinente! Amei.... eu sempre penso em disclaimer, mas evito usá-los. Chocada com esse doc, correndo assistir!!!!
Atrasada lendo essa pepita de edição. Lou, vc se superou nessa. Que joia, 💫
Meu disclaimer favorito sempre será "nada contra, tenho até amigos que são". Mas a realidade de pessoas que amam separar a obra do autor, como o técnico de futebol ou a própria jk rowling, só mostram que elas podem até achar ruim suas atitudes, mas não teve um impacto tão grande assim na sua vida para se incomodar. Adorei o texto!
que texto maravilhoso!!!!!!
meu deus, concordo ate com as virgulas
Quando eu vi esse filme fiquei em choque. Como pode existir gente tão longe da realidade assim?
Luci, ler você é como continuar a nossa conversa. (E os disclaimers óbvios: mas isso não invalida nossos almoços. Mas também isso não quer dizer que eu não goste dos seus textos - pelo contrário! Te acho incrível, mulher!). A minha sensação é que falta muita interpretação de texto... amei a edição!
Superpertinente, Lu! É um real paradoxo esse excesso de ponderações para debates que 3 segundos após terem começado já descambam pra senso comum com data de validade vencida salpicado de ofensas ao gosto do freguês.
cada vez que eu leio um texto que tem um bilhão de ressalvas vai me dando uma preguiçona enorme, igual aquela que sentimos quando uma pessoa vai dando voltas e mais voltas pra contar uma história.
Espero que o tédio da literatura passe logo, pois adoro as suas indicações de livros!
Irretocável a parte sobre coisas que na verdade nunca devem ser ditas.
acabei de ler um texto da mary gaitskill em que ela diz assim:
"(...) it’s harder to have gentle tolerance when a mass shooting seems to happen every time you turn around and/or you read/hear about rising rates of suicide in young people, particularly young men. It’s also harder to have tolerance when someone is presenting himself as the killer in the story or is sending you strange emails."
ela está falando no contexto da criação literária e acho que se relaciona bem com o que você apontou da convivência das ressalvas de palmas (amei??) de um lado e a prontidão para odiar do outro.
enfim, gostei de te ler mais uma vez. tá aqui a publicação dela, se quiser ver:
marygaitskill.substack.com/p/the-okayness-of-the-young
sigo assim como você, chocada, porém jamais perplexa. adorei a leitura!!
Lu, você tem as melhores pautas! Adorei.